Sumário |
Ainda bem antes de concluir a primeira volta ao mundo em solitário a bordo do Três Marias já pensava numa outra viagem, de forma diferente. Iria novamente só, mas poderia embarcar a qualquer momento alguém que se mostrasse interessante. Iria sem rumo, rota determinada, sem prazo, permitindo que o coração guiasse meus passos pelo caminhos do mundo sem perder de vista, porém, o Oriente. Chegando lá conhecer, sua gente, beber de sua água e, quem sabe, aprender algo sobre seu milenar modo de vida. Mas não para aí. Cruzar o Mar Arábico, penetrar no Mar Vermelho, navegar entre terras desertas e gente estranha até atingir Suez, atravessar o Canal e chegar ao Chipre. De lá daria uma "esticada" até Merefa, no sul da Ucrânia, na União Soviética, para rever, depois de 44 anos, a casa em que nasci e para travar um novo contato com minhas raízes. ... |