Sumário |
Percival sabia que as paredes e o quintal da casa eram muito pouco para ele. Para onde iria? Pensou e repensou e decidiu sair sem destino, a própria aventura o levaria a algum lugar. Tudo pronto. Roupa, mochila, lanche. Olhou seu cachorro antes de sair, única testemunha de sua fuga... Fuga? Mas era para ser uma aventura, nunca uma fuga! Voltou correndo, preocupado com seus pais, e escreveu um bilhete. Agora sim. Afagou de leve seu cachorro Shiva e sentiu o coração apertar. Melhor levá-lo junto, precisava de uma companhia. Desse modo, o menino, após superar a escuridão do mundo interior, ao encontrar-se entre árvores silenciosas e impedido de atravessar um pequeno portão, conhecerá um velho misterioso, que divide seus afazeres entre a pintura e a jardinagem. Rápido será este encontro, mas necessário para a iniciação de Percival na claridade de suas idéias. Diversos encontros fortuitos e “estranhos” surgirão em seu caminho distanciado da cidade: a moça chorosa que sofre pela ... |