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Assassinatos na Academia Brasileira de LetrasA princípio aquilo parecia um paradoxo ou brincadeira de mau gosto: durante seu discurso de posse, o senador Belizário Bezerra, o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras, caiu fulminado so salão Petit Trianon. A morte de outro confrade em circunstâncias semelhantes - súbita, sem sangue e sem violência aparente - trouxe uma tensão para a tradicionalmente plácida casa de Machado de Assis: um serial killer, parecia solto pelo pacato Rio de Janeiro de 1924, e não estava para brincadeira. Queria ver mortos todos os imortais. A série de assassinatos despertaram a curiosidade do comissário Machado, obstinado em provar que aquelas mortes jamais poderiam ser coincidências. "Assassinatos na Academia Brasileira de Letras" combina o sabor da prosa de Jô Soares a uma pesquisa histórica que reconstituiu nos mais ricos detalhes um Rio de Janeiro que até agora não esta nos livros: parecia estar apenas na memória de quem o viveu.O ZahirS ... |